A falha da Apple
“Nós não somos perfeitos”. Foi desta forma que Steve Jobs, presidente da Apple, assumiu a mea-culpa em relação às falhas de recepção de sinal no iPhone 4.
Conhecida como “iPhone Death Grip”, a falha provoca uma redução no nível do sinal do smartphone quando os usuários envolvem as laterais do aparelho (onde estão as antenas) com uma das mãos.
O iPhone é o smartphone que melhor alia funcionalidade e design e, por isso mesmo, é líder de mercado com 22% de preferência no segmento.
O problema com as antenas repercutiu de tal forma que a Consumer Reports, uma das associações de defesa do consumidor mais importantes dos Estados Unidos, recomendou aos usuários de tecnologia que não comprassem um iPhone 4.
O anúncio caiu como uma bomba. O valor das ações da Apple, que haviam superado as da Microsoft com o lançamento do iPad, despencaram. Steve Jobs resolveu se pronunciar.
A solução foi adotar capinhas, os chamados “bumpers”, que evitam o contato direto entre a lateral do aparelho e a mão de seu dono. Seria um band-aid tecnológico.
Mas Jobs foi além e disse que o problema é comum a todos os concorrentes. Cada um deles, Samsung, Nokia, HTC e RIM, respondeu à sua forma a acusação deselegante do dono da Apple.
“O iPhone 4 é o Windows Vista da Apple”, teria dito Kevin Turner, chefe de operações da Microsoft, comparando o aparelho com a fracassada versão do sistema operacional da Microsoft.
A história tomou contornos de dramalhão mexicano em pleno Vale do Silício.E só deve terminar com uma nova versão do iPhone, que deve chegar em 2011 para passar a borracha no iPhone 4.
Steve Jobs é humano. Steve Jobs erra. Porém Steve Jobs desenvolveu gadgets incríveis, como o iPod, o iPhone e o iPad. Melhor que isso, só se ele voltasse no tempo e reinventasse a bicicleta, melhor tradução da integração entre homem e máquina.
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